Federação dos Trabalhadores busca valorização para qualificar mão de obra calçadista

Dirigentes da FETICVERGS se reuniram em Teutônia para analisar o cenário em 2022

Dirigentes sindicais da Federação dos Trabalhadores das Indústrias do Calçado e do Vestuário do Rio Grande do Sul (FETICVERGS) se reuniram em Teutônia na última quinta-feira (24) para analisar o cenário em 2022.

Uma das principais preocupações da entidade é a valorização dos trabalhadores, visto que a alta da inflação e a desvalorização do salário mínimo causam impactos significativos no poder de compra e na qualidade de vida dos trabalhadores. Para isso, a FETICVERGS vai direcionar o trabalho junto às empresas para que as vagas oferecidas sejam preenchidas com mão de obra qualificada e que valorize a categoria.

“É preciso que as empresas compreendam a necessidade de reconhecer a dedicação daqueles trabalhadores que já estão há mais tempo na indústria, mas também oferecer vagas com salários que possibilitem uma qualidade de vida digna. Infelizmente o que vemos é o desinteresse pelo setor e a dificuldade de contratar funcionários com experiência e boa mão de obra”, explica o presidente João Pires.

Outra questão apontada pelos dirigentes é a mobilização para conquistar uma reposição salarial ainda no mês de março. Recentemente uma das maiores indústrias do setor anunciou o aumento de 7% antecipando a convenção coletiva e a data base. “A categoria, assim como outras, sofre com a defasagem do salário oferecido atualmente por grande parte das empresas. Nós estamos focados em não medir esforços para conquistar esta reposição perante a um cenário de fortes dificuldades econômicas”, enfatiza. Nas próximas semanas, a FETICVERGS deverá realizar atividades em cada um dos 22 sindicatos filiados para reuniões com as empresas do setor calçadista e também do vestuário.

Eduarda Rocha
Assessoria de Imprensa
Jornalista MTB 0020411/RS